• Postado por : Unknown terça-feira, 29 de julho de 2014

    Olá minhas crianças, sejam bem vindos a Estação do Medo! Eu sou o Nox, fundador do blog, E esta é a primeira creepypasta a ser postada no nosso blog, A mesma foi traduzida e adaptada por mim. Tenham uma boa leitura!
    Foi aos 12 anos de Idade que eu conheci o Lucas.  Ele tinha acabado de se tornar meu vizinho. Eu costumava  jogar futebol sozinho no meu quintal chutando a bola contra o muro, Foi em um desses momentos que eu o conheci, demorei um pouco para perceber seu rostinho de óculos olhando para mim da janela de seu quarto. Quando eu o vi imediatamente acenei para ele. Ele acenou de volta e abriu a janela para conversar comigo. Falamos sobre muitas coisas. Interesses, comida favorita, jogos, todo tipo de coisa. Eu perguntei a Lucas se ele queria descer para jogar futebol comigo, mas, ele recusou educadamente, dizendo que ele não podia, pois sofria de asma, e algumas outras doenças, e que seus pais  se recusavam a deixá-lo sair pra fora de casa, ou deixar que alguém entrasse lá. Ele me perguntou se eu tinha uma conta no Facebook, e disse que gostaria de me adicionar para mantermos contato. Verifiquei meu Facebook mais tarde naquela noite, e aceitei o pedido de Lucas, e a partir daí, ficamos conversando. Desse dia em diante, foi basicamente assim que nossa amizade progrediu. Eu ia pra escola de manhã, terminava as aulas, chegava em casa e ia direto pro Facebook para falar com Lucas. Foi assim durante cerca de 5 anos. Porém, Infelizmente, as doenças de Lucas pioraram bastante fazendo com que ele ficasse muito doente. Até que um dia, o inevitável aconteceu. Eu não havia falado com Lucas no Facebook durante muitos dias. Até passava algum tempo no meu jardim, esperando que ele abrisse a janela e me deixasse saber que ele estava bem. Ele nunca o fez. Ao invés disso, seu pai veio até minha casa numa noite de sábado e me entregou um pequeno convite para um funeral. "Ele nos disse sobre o quanto você dois tinham em comum." Seu pai me disse. "Você era o único amigo dele, até onde sabemos." O funeral foi muito tocante. Eu fiz o meu melhor para segurar minhas lágrimas, mas completamente perdi o controle quando Fields of Gold (sua musica favorita) começou a tocar enquanto eles levavam o caixão de Lucas para longe. Depois do funeral, ainda vestido com as roupas do luto, decidi pegar uma cerveja e minha velha bola e saí pra brincar um pouco no mesmo jardim onde eu havia conhecido Lucas, em sua homenagem. Senti-me estranha ao saber que a sala que ele usou para falar comigo pela primeira vez agora estava vazia e desocupada. Mas por mais triste que eu me sentia, eu sabia que ele estava em um lugar melhor agora. Um lugar aonde suas aflições não iriam mais incomodá-lo. Porém, sua morte tinha chegado tão de repente que o funeral simplesmente não tinha feito com que a ficha caísse pra mim. Talvez eu precisasse de algum tipo de “Conclusão”, apenas para ter certeza de que Lucas, realmente havia partido, e não iria mais voltar. Então, naquela mesma noite, eu entrei na minha conta do Facebook, e, abri a janela de conversa de Lucas, e digitei: "Oi Lucas". Neste momento eu percebi o quanto estava sendo bobo, e prontamente me levantei da cadeira e me deitei na minha cama. Eu deixei meu Facebook aberto, apenas para o caso de algum dos meus amigos me enviasse alguma mensagem importante. Algo então aconteceu que arrepiou completamente minha espinha. A única luz acessa que se emitia no quarto era da tela do computador, e quando olhei pra tela, na janela de conversa de Lucas ainda aberta, vi "os três pontinhos" que significa: "Lucas está Digitando...".
    ~ Você será o próximo!


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